segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Divaga.

Tarde começa. O almoço já é pronto. Toma-se nota. É em fração tempinho. Comida descansa. Homem anseia em fome. O desejo esculpe um vácuo. Penetrados são homens por ondas, sons em ondas, sons e sons e assim e além.

Assuntos imensos imperam. Guerras há, avisam domingueiros. Ponto a ponto e cada parada são jeitos de dizer. As palavras querem saltar o entendimento. Queremos espaço porco poeta faminto. É assim o tom do dizer das palavras na mente do homem.

O transtorno é nítido. Vencido pela fome, quase apaga. Mas, se bem confuso, personagem não é trouxa. Há de sobreviver e contar-se a mais e mais gerações. Só é preciso comer, homem. É preciso comer em justo modo. Come e cala.

domingo, 23 de outubro de 2011

Noite de estudo.

Noite é estudo. Toca Manu Delago mestre. Há vindoura aula com Manu Dibango. Há promessa. Serenatas faz-se. Aos que passeiam dedicadas são.

Noite repete-se. Cada qual com qualquer dizer. Ainda é Manu Delago. Os corredores há com máquinas. Seres acoplados a moverem-se usando cadeiras há. Segue veículo a ver-se.

Tocar é de precisão. Um a um vão. Harmônio e flauta cherokee e melódica tocados. A base é o baixo ar. O pleno ar procura-se. Virão demais. Contar tempo é viver em verso. À sombra de Manu Delago o parágrafo perfura metro. Segue. São. Segue. São. Segue são. São segue. Há dom.

Manu Delago desoculta um dentro. Um exato vasto é o invisível. Tem um nome para o não visto. E a música mora dentro de lá. Então a fala, em um mesmo assim, impera. Estudador homem vigora. A ignorância é vasta e macia. Deixa-se encharcar do ar em nave melodiosa.

Manu Chao paixão nascida em presente. Manu Delago não para de tocar. Noite é outra e mesma em emoção. Infinito é bom dizer. O avião corta o ar sobre nós.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Terçol.

Vinho é tinto e seco. Compressa é morna. Pão é de ontem. Comunhão é em qualquer parte. O trem é do caipira. Todo homem é santo. Toda música é sacra.

Ouve-se Skalpel, Polish Jazz. Canta-se, ainda há pouco, canta-se. Ouvir não basta. Os pés balançam. Ainda há pouco, repete-se. É pouco. É mantra.

A doença é de olhar. É lágrima. O tudo é aquilo em dissolução. Musica a mágica. Busca é de curar o sempre. É vontade geral. Rebeldes há, diz-se, em toda parte e em lugares.

O homem quer tudo. Quer prazer por todos os lados. Senta e deseja. O homem sobre a moto deseja. Todo homem deseja. Conta-se em prosa. É hora de cantar.

O belo é o dia. Canta-se efetivo. Canções há em montes. Virgínia Rodrigues segue. Vive o homem na música. D'olhos há d'águas. Nas torres vive-se. Em viver segue-se.

Eis poema, em estreito. Hei de encontrar. Ei! Ouve homem, ouve Manu Delago! Pensa encontrar nesta janta um fim. Para poder partir a assuntos novos. Presente!

Homem come arroz de ontem vindo. Donde vive? Em recanto é certo. Pausa em quase versos. Súplicas transbordam. Torrentes há dadivosas.

domingo, 9 de outubro de 2011

(I)

Gostar-se é melhor ofício. Sombra é dúvida. Notícias e mágicos penetram escuridão. Mente quem diz. Diz canção. Canta-se lágrimas, rimadas, risadas. Ecoa cantiga diferente. Vai-se ao longe em mente.

O melhor fazer é contar. História é na noite depois do dia. No antes do dia é também. O som é demais. As imagens são substância. O corpo é o estranho. Mente quem diz. Lua é velha demais. Homem é velho em tal vez.

Alucina a cidade. Homem com outros penetra túnel. É em escuro de história. A trilha é gritante. Admoesta o homem memória. É a mentira o pior. Raspa a voz depois do desastre. Desvario é forte. Sons perfeitos invadem o trecho.

Canta-se. Voa-se em nave. Sorve-se o tudo. Lágrimas deflagram rotas. Na noite é breve o sonho. Procura-se letras para um hinário. Procura-se um hinário. O Harmônio encoberto prova o palavreiro. Descansa-se a ouvir Laurie Anderson.