quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Progressivo.

Progride o homem. Inspira a ouvir Bob Marley, mantras. Expira confuso ainda. Os sopros ajudam a ampliar ares. Harmônio é amparo. Façanha é viver-se sendo um. Uno é mundo percebido. Então dever de ir-se ao centro é imperioso. Vai-se a sair-se e caminhar-se em lá. Inté!

Quando perdido em perdição é preciso retornar. A cantar as jornadas dão-se mais adocicadas. Andar e dançar é possível. Qualquer corpo serve. Qualquer tamanho é único. Escolhas, parece, não há. É dever encontrar caminho e luz. É dever percorrer e limpar. Já!

Hora é de revelar. É claridade. Quando acende, é agora. O berimbau apavora. Oferece o completo. A fumaça adentra. O obscuro anoita. Confusão é derrota. Preciso é retornar à música. E seguir atento, em nota e outra e lá. Trocadilho dá dó. Ufa!

Progressivo.

Progride o homem. Inspira a ouvir Bob Marley, mantras. Expira confuso ainda. Os sopros ajudam a ampliar ares. Harmônio é amparo. Façanha é viver-se sendo um. Uno é mundo percebido. Então dever de ir-se ao centro é imperioso. Vai-se a sair-se e caminhar-se em lá. Inté!

Quando perdido em perdição é preciso retornar. A cantar as jornadas dão-se mais adocicadas. Andar e dançar é possível. Qualquer corpo serve. Qualquer tamanho é único. Escolhas, parece, não há. É dever encontrar caminho e luz. É dever percorrer e limpar. Já!

Hora é de revelar. É claridade. Quando acende, é agora. O berimbau apavora. Oferece o completo. A fumaça adentra. O obscuro anoita. Confusão é derrota. Preciso é retornar à música. E seguir atento, em nota e outra e lá. Trocadilho dá dó. Ufa!

domingo, 27 de novembro de 2011

Lição.

Parece o triste o propósito do som. Não fiz. Digo. E vou lá tocar. E fica de noite. A tocar berimbau e xilofone passa-se momento. Depois harmônio e melódica, aos sopros de vigores, ocupam o tocante. O violão pede vigor e canto forte e doce. Sereno.

Pito é no entardecer. Sensação de incompletude comparece. Há impressão de defeito. Uma e outra dor redunda em outra dor e dor. Notas são possíveis no espaço tempo inteiro. Música é no tudo total dos todos. Flautas evocam tarefa de ampliar integridade.

Em viagem dentro da vida é donde viver. É certo contar-se em enredo. É certo eliminar adjetivos e voltar para perto do fogo. Há, em decreto de obrigação, o dever de voltar a versos. Rebelde escriba derrama-se em ata de palavrório. E grita!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Dia outro finda.

Começa noite outra. Cá estão homem e banda no ar. Na torre homem vela em assuntos musicais. Ouve Keith Jarrett a tocar harmônios infindos. É sem tamanho. Parece palavra com todo som a dizer contar cantos.

Segue o homem a tocar o harmônio. Respira e move e sopra o homem. O som é múltiplo e em desregra e desterro. É música abissal. É insistente repetido o tema. Há encontros de dedos a desenhar danças e a dançar sobre desenhos.

Coisa acaba em abrupto. Viola toca em noite de lua oculta. Noite é aclarada em perdição. Homem percebe-se passageiro do além. Telepata, empreende contato com alguns outros, cópias do eu, entre muitos discursantes. Todos vivem dentro do si.

Quer compreender o homem. Quer isto. Entende música em caminho. Dia outro finda, ora, quando enfim consegue. Encontra pedaço seu de mundo. Nele canta. Segue em propósito. Toca coisas e pessoas muitas. Encanta o entorno em sonoro e silente.


domingo, 20 de novembro de 2011

Noite em claro.

Noite. Momento. Alto céu segue risonho. Canção tão antiga rememoro. Canto em estudo é cochichante. É noturno. Quase exagero, quase manhã, quase insone.

Em branco. Nota. Uma segue outra e há espaços tocados. É quase certo. Perde-se vez e outra caminhante qualquer. Saltos de temas, saltos altos outros, resultam silêncio.

Sereno. Espaço. Dedos conhecem caminhos entre trastes. Sobre cordas saltitam unhas e carnes. Ouve-se o tocador. Na biblioteca recosta-se no desejar cochilar sonhar.