terça-feira, 3 de abril de 2012

Em busca do calo ósseo.

Palavra em névoa. O tudo se coloca ao pé do pé, o quebrado. Música é dádiva. É perene o contato com os protetores verdes. Jardins, jardinetes, arbustos, visíveis, invisíveis, secretos há, no entorno. Come-se os vegetais muitos. Raízes e frutos e sementes e flores e mais manda-se para dentro. A tarefa é fabricar cicatriz em osso.

É, por vezes, desesperador. Fica-se em margem de infância. É, noutras mais vezes, encantamento. Arrasta-se o corpo em novos modos. Descobre-se o gozo do equilíbrio, em memória. Teme-se agravamentos, deslizes. Teme-se temores. É intenso e igual em vigília e sonho. O tema é a profundeza de ser. Há liberdade.

Difícil entender o dito. Trata-se sempre tudo. Toma-se a música e a luz e a memória e o sonho e as dores e a ignorância e mais. Mistura resta do juntado. Dentro de ser está o acontecer. O entendimento é possível. E é certo entender. Pode-se acreditar. O momento é entre outros. Há desejo de acabar logo com isto.