Homem procura seguir-se. Fica às voltas com cantigas. Diz-se ser
justo o viver. Afirma-se em frente à música. Em delírio flutua em
altos andares. Crença em cura cura. Quer o quero.
Homem
limpa subterrâneo voador. Mente em descaramento. Quer achar-se. Não
se acha. Ancora em cântico. Percorre trechos e para e toca. Sabe do
som. Origem é nada.
O Milton
Nascimento canta barro, pedra, pó e nunca mais. Homem prepara-se.
Cantarola em prece. Dirige-se ao berimbau. Objeto em traços envolve.
Toca o toque.
Homem
felicita-se afinal. Conquanto ameaçado de extinção, canta. Apaga
tolices certas. Esquece tolices erradas. Enfeita-se em parafraseio.
Diz: o eu doeu.
Homem
interrompe-se. Desconecta cabos de energia. Tira de parede. Senta
para contar-se. É por ter assustado um susto. Respira em meta de
retorno. De novo cozinha.
Comida é
para dias. Come-se tudo, porque senão... É forte cada rango.
Música é plena. Primeiro tudo começa. Depois para. O sempre é
seguir. Homem caminha.