Sobre
tocar depois falo. Sobrevoo o falar, se toco. O pequeno é doce. E
tem vigor. Decerto é infindo.
Sobre
quais palavras virão, penso quando toco. O pequeno e os outros todos
sugerem-me historiar-me. Faço.
Sobre
ausências falo. Dá-se em momentos de entregar-se ao encontro. Junto
ao corpo o pequeno acaricia alma.
Há voz
desejosa de expressão. Procura forma em meio ao pensar desvairado.
Ignora-se a ponto de dizer tanto.
Há um
colapso, um luminoso. Homem sabe-se em labirinto, sabe-se labirinto,
sabe dizer-se labirinto.
Há um
começo, um compasso. O tema é ukulele pequeno. Sobre tocar nem
conto. Vibra-se em voo, enlevo.
Segue a
prosa confusa. Segue o anseio de contar toda a verdade. Há ganas de
revelar tudo. Delícia é dizer: nada.
Segue o
risco de perder-se. É quando ukulele pequeno volta ao pensamento.
Delícia é calar-se e ouvir.
Segue o
mote a pulsar. Toca homem! E toca. Mundo gira em sonho. Delícia é
abraço, instrumento e som.