Em algum
lugar muitíssimo misterioso está a chave. Em algum lugar muitíssimo
misterioso está a chave. Em algum lugar muitíssimo misterioso está
a chave. Três são as vezes precisas. É para salvar de trevas. É o
melhor conhecido. Junto à fala é bom soar um bumbo. Perigo é
queixa. É péssimo. Em vezes não tem como evitar. Jeito então é
cantar. Dá calma. Não esquecer. Em algum lugar muitíssimo
misterioso está a chave. Tocar é certo. Sentar de cara ao sol e
tomar viola é para fabricar luminoso. Senão berimbau evoca
cânticos. O crepúsculo impera em horas. Tudo parece ordenar-se em
tons. Segue-se o lento mover-se do mundo visível. Segue a busca lá
no escuro dentro. Em algum lugar muitíssimo misterioso está a
chave. Em algum lugar muitíssimo misterioso está a chave. Em algum
lugar muitíssimo misterioso está a chave.
sábado, 11 de agosto de 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Fronteira.
Era dia
de mudar. Marcado desde muito. Fui ficando de qualquer forma, a
procurar nos cantos distração. Vi escritos. Li com pressa. Pareceu
tudo difícil. Sinto-me estranho. Parece-me que tomei ares.
Semelhante é possessão. Como fosse tocado. A confusão começa.
Entardece.
Em
verdade, nestes dias, mantenho-me junto às janelas. É espera. É
mentira. O desejo é de ir. A força é para ficar. As palavras viram
coisa risco. Os dedos viram magos. Dizentes são movimentos feitos.
Estudo, em silêncio, umas falas. Busco verdade. Entendo o existir.
Não entendo o existir. Perco-me em meio aos pensamentos.
Vou ali,
no dentro, fazer. Primeiro vou arrumar a casa. Depois vou arrumar a
cozinha. Não sei causa de separação. Aprendi assim. Depois vai ser
beleza. Como sei? É do sempre. Desde o quando era começo.
Dia
outro é logo. Mudou o nada. Tanto faz, penso. A beleza é o fato. No
dia igual sigo. Anseio é de santos. Desejo é de festivais. A
luminosidade impera. Graças dá-se. É por vibrar. E é pelos
sonhos.
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Viola.
Canta. A
viola ilumina. É verdade a música. Fato é palavra. Ordem ordena.
Caos eleva. Em beleza é porto.
Repete.
Viola ilumina. Ego flutua. Homem pensa. Olho é espelho. Preciso é o
descanso. Óculos alentam.
Volta.
Viola chama. Palavra é espelho. Homem repete. Chega e olha. Casa
gravita. A beleza é presa. É em dez cordas.
Viola.
Chega.
Toma o ar no entorno. Em som cria e gravita. Enche casa e fora e rua.
Viola cercos. A beleza ensina.
Pausa.
Pousa em canto o homem. Vê-se em apuros. É por esquecimentos. Sabe
não seguir fios. Perde-se.
Hum.
Comida é sempre, é o certo. Palavra falta. Ao homem palavra falta.
Repete o homem. Falta palavra.
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