Palavras começam a existir, em cada mente. O acervo dos palavrantes, guardado em mistério, aumenta ao infinito e além. Disseram ter sido no inicio o fazer-se do verbo.
De então e presentes são os dias, as cavalgadas, as singulares e as plurais pluralidades. O haver futuro, mínimo, é o acalanto das horas, as vagas, levantes.
Vivemos no fora do tempo. Meditamos no profundo. Isto nos dias de procurar alívio em exercícios propiciatórios. O encontro é o contínuo.
No centro de qualquer tarde chove. O ruído é manso. Água pouca, derrubando-se em macio. É o que nos é dado seguir. O mundo é autoridade.
Come frutos, come grãos, dispensa as cascas. Bebe compostos colorizados por máquinas. Inspira fumos e fumaças. Inspira ares vindos de escapamentos.
Sabe. É homem. Quer conhecer. Quer a fruta da árvore do conhecimento. E mais quer é viver longamente, com vagar. Quer seguir aos passos.
Nada se acaba. Há firmamento. Nada renasce. Estados e estantes estão em ordens. Em corredeiras correntes correm. Em duplos residem dois.
Ei-lo – o transe. Em descrição honesta: é escuro, é apertado, é de estranho, é alheio. Corpos remoçam. Corpos cooperam. Corpos são abandonados.
Segue o homem, se voando. Segue ao encontro do homem. Nisto se crê. Será em tal então o futuro, o dito. Encontrados, homem e homem pactuam fábulas.
Já não se sabe desde sempre o desconhecido agora. É desencontrado o nome do jeito. Desencontro é assunto carrancudo. É tudo engraçado, cheio de graça, na graça.
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