segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Em São Nunca.

Ora é crepúsculo. É em hoje. Homem comanda função. Enfeita-se em casa. O sol convoca. Outrora espreita.

Futuro é vivo. Como se sabe? Ora, ora, bolas. Sabe-se é lá. Dito é tolice. Dizer é preciso. É só isto. É um vício.

Novo é agora. Homem ouve canção. Percebe-se faminto. Quer o inteiro. Cozinha um feijão. Pensa em pedaços.


sábado, 6 de julho de 2013

Não há depois.

Embriago-me da perfeição. Dias se avolumam. Divisões há muitas. Pessoas tomam distância. Desencontros ficam marcados.

Esquento a comida. Viver é assombro. Saída é invisível. Tocar é perigoso. Prazer vai oculto. Cantar é no escuro. Todavia há música.

Esqueço o sucesso. Importa o viver. Talvez seja brega. Entretanto é verdade. Sabe-se o lá. Hoje é difícil. Ai! Cai!


domingo, 26 de maio de 2013

Sábado.

Fala só. Descreve-se enquanto enrola. Depois pita e pensa. Sol mostra manhã. Outra e mesma sempre é. Toca instrumentos. Prepara-se para jornadas. Pequenas são distâncias. Cogita trajes e realizações. Entendimento é o tudo preciso.

Coragem não falta. Disposição em vezes se ausenta. Então é seguir. Não tem jeito. Lava-se em água fria. É caso de outono. Noite volta em delírio. É breve e forte. Assim menciona passos. Deseja descrever mínimos. Perde-se e emerge, em círculos.

Vai e volta. Mastiga e fala. Tergiversa e promete. Silêncio inexiste. Mente inquieta. Em inquietude mente. Cuidado é preciso. Momento é qualquer. É de ver-se. Perdido em ritmos. Amedrontado das rimas. O todo é pouco. O tudo é muito.


terça-feira, 14 de maio de 2013

Seguinte.

O livro existe. Em momento acaba. Homem vai e volta. Embala-se entre as palavras, os desejos, os afazeres, as coisas. A escolha é Belchior a contar hora de almoço. Cerveja e afazeres seguem. Estamos no aberto. Estamos no ar que é tudo e breve.

Paixão é por lugar. Saudade é de jornada. Há vergonhas. Todavia, é aqui. É o que diz de si para si. Homem endoidece. É um tanto. Exibir-se em desgoverno é delírio. Onde a salvação? Pergunta, pergunta, pergunta. Estamos em planeta. É leve?

Dose é misericórdia. Acredita? Chega-se a estados. Não se duvide. Diz o homem. Fim existe. Há mortes, falências, degenerações. Vivências existem. E só. Depois é o depois do fim. É o que não acontece. Não acontece nesta vida. É doce!


sábado, 11 de maio de 2013

Embalos.

É sábado. Homem escreve e bebe. Prepara comida e canta. Ouve Valdir Azevedo. Fogo acontece. Música existe. Feijão é fato, em brando. Baixo é o lugar.

Tronco move-se. É possível ao homem. Cita-se e segue. Dança em noite de torpor. Garrafas verdes restam em canto. Em cântico prossegue-se. Alto é o tom.

Será possível? Alguém entende? Alguma avó entende? O livro escreve-se. O concerto toca-se. Não tem conserto. É inevitável. Vislumbre é o certo.


domingo, 5 de maio de 2013

Day after.

Homem retorna à casa. Vem de lá distante. Escreve Em casa. Domingo é assim. Ligado. Liga. Inté. Beijo. Pensa o longe. Relembra África. Morde-se.

Domingo antes arrasta. Homem veste-se. Capulana é o nome. Maputo é destino de história. Comida é tudo. Morte acaba fome? Prepara banquete. Voa em sonho.

Estudo é no intenso. Ritmos há em celeiros. Dias seguem. Sobreviventes repetem-se. Em horas vão. Crentes e adeptos há. Plurais há e estranhos. Um é silêncio.


sábado, 13 de abril de 2013

Véspera.

Contar os pedacinhos é afazer. Viver é preciso por em números. Hora é hora e pronto. Homem pensa e prepara-se. Pensa o preparar. Vive um por enquanto. Voo é marcado.

Joga paciência. Espera carregar pornografia. Tem paciência. Volta outro dia. Prossegue em correria. Quer prazer geral. Bebe álcool em caneca de chá. Homem é foda.

É tudo igual. Malas vivem cheias. Começo não para. Até o fim o fim existe. Homem esquece palavra. Apaga, rasura, inventa. Palavra é cheia. Voo é em mala.