domingo, 24 de julho de 2011

Dor.

Convém falar dor. O arquivo está salvo. Posso seguir. Estou absoluta. Então: pirei, por completo. Virei coisa. Tome-se os tragos! Este é o dito. Tome-se a coisa toda. Vira-se toda. Meu nome é dor, das dores, dor. É igual. Falta-me, por vezes, o ar para encher as ventas. Não, não, não... Faltam também outras histórias. Faltas são várias.

Medida é três ou quatro linhas por parágrafo. Não mais é preciso. No trecho inscreve-se parte da história vivida. Além tenta-se descrever o dentro do acontecimento, o acontecido no dentro enquanto acontece o acontecimento. Tudo é mais ou menos. Graças aos velhos homens fabricadores. Eles tiverem ideia de máquinas e de instrumentos.

Preparei música. É meu trabalho momentâneo principal. Adjetivos existem. Palavras na real são inacreditáveis. Não acredito em coisa qualquer. Uso qualquer coisa. Será que estou a fazer? Será na verdade possível crer possível repetir. Afirmo serem as perguntas o de melhor. Afirmo afirmações em noite alta, sob céu risonho. A quietude é quase um sonho, cantarolo.

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