quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Anoita.

Em negro e flores, visto-me. Logo é o escuro. Nuvens assombram. Ouve-se Jan Garbareck Group. É dureza encontrar-me em música. Precisa leveza demais. Sei lá! Explicar?

Quero fazer todas as coisas e dizer todas as palavras e ouvir todas as notas. Neste anseio preparo-me para passeios. Um percurso em música, na tardinha ainda infinda. E caminhar em depois, noitinha.

Tudo pode. Falar tudo pode. Tudo o que sair pela mão pode ser falado no escrito. Música é excesso de abundância demais. Exclama homem inflamado. Exclama inflamado: homem!

Jogo descarado. Buscar verdade em fendas, frases, é intento. Entendimento e música é junto. O vivo percorre ao som. Depois toca e canta. Faz-se de justo. É justo.

Deveres cumpre-se. Caminha-se para lugares, em direções e por aí. Uns homens recolhem-se. Outros seguem nas ruas. Escuridão está oculta. A qualquer momento pode apagar claridade.

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