segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Dias.

São estes correntes, sólidos, os dias dados. Nuvens há de montão. Meteoritos estalam ali. Potentados exibem-se. Usa-se e abusa-se de qualquer credo.

Não tem lá fora. Profundezas abrem-se a olhares. Quando é momento? Pode-se perguntar? Nada se sabe. O mistério não perdoa, não facilita.

Jantares há, dourados até. Beberagem e cantigas acontecem. Em partes há terrores. Em outras há mansidão. Tempo, parece, move-se.

Não acaba. Chega-se a noites. Vai-se aos sonhos. Voa-se e volta-se. Falas perdem-se de sentidos. Imperador é o som. Vozes são disfarces.

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