São
estes correntes, sólidos, os dias dados. Nuvens há de montão.
Meteoritos estalam ali. Potentados exibem-se. Usa-se e abusa-se de
qualquer credo.
Não tem
lá fora. Profundezas abrem-se a olhares. Quando é momento? Pode-se
perguntar? Nada se sabe. O mistério não perdoa, não facilita.
Jantares
há, dourados até. Beberagem e cantigas acontecem. Em partes há
terrores. Em outras há mansidão. Tempo, parece, move-se.
Não
acaba. Chega-se a noites. Vai-se aos sonhos. Voa-se e volta-se. Falas
perdem-se de sentidos. Imperador é o som. Vozes são disfarces.
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