domingo, 20 de novembro de 2011

Noite em claro.

Noite. Momento. Alto céu segue risonho. Canção tão antiga rememoro. Canto em estudo é cochichante. É noturno. Quase exagero, quase manhã, quase insone.

Em branco. Nota. Uma segue outra e há espaços tocados. É quase certo. Perde-se vez e outra caminhante qualquer. Saltos de temas, saltos altos outros, resultam silêncio.

Sereno. Espaço. Dedos conhecem caminhos entre trastes. Sobre cordas saltitam unhas e carnes. Ouve-se o tocador. Na biblioteca recosta-se no desejar cochilar sonhar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário