domingo, 17 de março de 2013

Amanhã.

Diz-se certa a dita. Morte é assunto. Difícil pensar. Vem a dançarina. Vem dançar. E dança. Homem dá passos. Sorri e pisa no tum e no tum. Pelas tantas percebe. Sons dominam. Há ausências. Vai-se a terraços.

Em volta é futuro. É novo repetido. Sobre o que se fala? Melhor ordenar. Depois comer. Ou comer o depois. E comer o antes. Homem perde-se em desejo. Afasta-se de ser. Coloca-se em foco. Em absurdo é o viver.

Datas avisam. Ainda existem. Qual fantasmas copiam. Inventam um outro, um depois do fim. É um igual. Todavia é destempo. Homem está entregue. Toca instrumentos. Toca-se e respira. Cotidiano espreita.

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