terça-feira, 5 de março de 2013

Noutro hoje.

Segue a tocar. Música, segue, imaginária. Muda o homem. Ideia brota em palavra, intento. Some em seguida. Declama-se, em ensaio, invenção. Junta-se em trechos. Prepara-se para receber amante. Roda a vitrola. Tete Espíndolla há em Ouvir. Beleza encerra o lado.

Em lado outro é o caso. Ora é em grito o canto. É para chegar a ser. E ser, menos. Diminuir o tudo a tudo. Eis dever em anúncio. Senta-se o homem. Certo, é solúvel. Diz e crê. Confusão há em mente. Palavrório é solto. Torpor é fato. Consagrada é noite, esta, qualquer.

No intervalo toca. Solta-se em notas o homem. Faminto, e cego, busca. A beleza o encontra em curvas. Em rosa e base enfeita-se. Faz perguntas. Diz futuro. Imagina-se. Em inexistências vê-se. Noutro corpo há alma sua. Em outra alma há corpo seu. Será?


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