Segue a
tocar. Música, segue, imaginária. Muda o homem. Ideia brota em
palavra, intento. Some em seguida. Declama-se, em ensaio, invenção.
Junta-se em trechos. Prepara-se para receber amante. Roda a vitrola.
Tete Espíndolla há em Ouvir. Beleza encerra o lado.
Em lado
outro é o caso. Ora é em grito o canto. É para chegar a ser. E
ser, menos. Diminuir o tudo a tudo. Eis dever em anúncio. Senta-se o
homem. Certo, é solúvel. Diz e crê. Confusão há em mente.
Palavrório é solto. Torpor é fato. Consagrada é noite, esta,
qualquer.
No
intervalo toca. Solta-se em notas o homem. Faminto, e cego, busca. A
beleza o encontra em curvas. Em rosa e base enfeita-se. Faz
perguntas. Diz futuro. Imagina-se. Em inexistências vê-se. Noutro
corpo há alma sua. Em outra alma há corpo seu. Será?
Nenhum comentário:
Postar um comentário