Andou. Sem parada, seguiu por duas horas. Subiu à casa carregando um doce embrulhado. Preparou café, forte. Ouviu música indiana. Comeu e bebeu e pensou. Pensou política. Cogitou lançar manifesto em prol de, ou contra o. Não se decidiu. Pensou. Parou.
A claridade das lâmpadas começou a existir na rua. O frio encantou o dia e vibrou no anoitecer. Homem reviu seus passos e olhares. Rememorou amoras nascidas às margens do caminho. Rememorou o azedo das frutas, ainda verdes, e o desconforto de não receber resposta a um cumprimento.
Perguntou-se. Como entrar em contato? Qual idioma será o sempre certo? Quais histórias são as precisas para, ao mostrar-se, fazer-se ver e entender? Mirabolou um tanto. Recostou-se no macio a olhar as sombras na casa. A noite envolveu o homem e as coisas ditas suas. Percebeu-se.
A claridade das lâmpadas começou a existir na rua. O frio encantou o dia e vibrou no anoitecer. Homem reviu seus passos e olhares. Rememorou amoras nascidas às margens do caminho. Rememorou o azedo das frutas, ainda verdes, e o desconforto de não receber resposta a um cumprimento.
Perguntou-se. Como entrar em contato? Qual idioma será o sempre certo? Quais histórias são as precisas para, ao mostrar-se, fazer-se ver e entender? Mirabolou um tanto. Recostou-se no macio a olhar as sombras na casa. A noite envolveu o homem e as coisas ditas suas. Percebeu-se.
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