sábado, 30 de junho de 2012

Sabe-se pouco.

Sabe-se pouco. É o que se repete. Há telepáticas. Trabalhos de mãos são necessários ao homem. Dão-lhe prumo. Limpar pia. Separar vegetais. Cortar. Vai!

E volta no depois de tantas. Façanhas do diário ocorrem. Cozinha-se, come-se, toca-se. Tagarela o menino residente. Quer explicar-se em um dia. Quer entender-se em todos.

Recorta em trechos. Expõe em álbum. Coleciona malas. Guarda-chuvas tem. Inventa um treco. Treme em corte. Suave é em noite. Singelo é em sonho.

Não acaba ali. Cabe coisa em história. Nesta é de por tudo. Sendas há tantas! Homem vibra a sorver. Música não para. Tambor é resoluto. Flauta quer sopro.

Perdição! Raios invadem a casa. Violeta e tantos penetram. Vigora tremedeira. O piano embriaga. Mãos cambaleiam. Dedos saltitam. Inevitável é voo.

O mais virá. A flauta é agora. Toca-se e ouve-se. Alma flutua fácil. Dor e outra brota. Palavras somem. Marimba é percutida. Não se pode parar. Irromper é certo.

O escrito fica. Vive-se em verdade. Vive-se em ocultação. Vive-se em formas. Depois acaba. Sobre viver é de pensar. Muito se conta, pouco se sabe.

Repete-se dito. No avesso ficam histórias. Uma ideia leva homem. Entra em tarefa. Liga os aparelhos. Pede e aguarda. Manhã principia em números.

Aí Egberto. Há Sol do Meio Dia. Ao fundo segue-se. É precioso qualquer propósito. Momento grita. Qual boca? A cheia de dentes vai aberta.

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