terça-feira, 3 de julho de 2012

Dor e outra brota.

Muito se conta, pouco se sabe. Disco gira e há música. Aumenta-se o volume. Arruma-se uma tarefa. É preciso alívio em costas.

Vai-se e volta-se. A palavra não dita fica lá. Insinua-se e sopra-se. Em instante derrama-se. Conta-se em vertigem. Ah fronteiras! É um susto.

Ganha-se mais um. É depois das tarefas. O código é acionado. Loucura é densa. Só em música há caminho: aberto em canto, encantado em boca.

Nada se acaba. Não há fim. A música é ininterrupta. Pássaros não deixam de cantar. Resta ao homem tocar. Coisas e seres e tambores são cerco.

Saber-se. Corporificar-se. Iluminar-se. Transcender-se. Transmigrar. Seguir-se. Desconhecer-se. Procurar-se. Guardar-se. Transmigrar. É preciso.

Desarranjo. Em primeira despejo. A música exige. Desprender-me preciso. É o dito. É o repetido. É escrito o que fica. A procura é de sentido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário