quinta-feira, 12 de julho de 2012

O tudo parece perto.


Há um colapso. Há um luminoso. Entardece em beleza. É legítima a busca. É valoroso minorar dor. Recorre-se à fala. Consolo há em comida. Amor é sorrateiro, amigo.

É justo o gostar-se. Sobreviver é obra. É afazer para generoso. Há música em mundo. Há culinária e os ares. Tomara! Tocar em verdades, é o pedido.

E há descendentes. E há ancenstrais e há legados. Confiemos! O prazer da imolação há de esgotar-se. Vivemos já, em pleno, em voo livre.

Todavia há o incerto. Nisso perde-se um. Cre dizer. Entende dizeres seus. Louva-se audaz. Projeta-se em público. Flutua em noite começada.

Depois é o futuro. O agora é novo. Egberto canta em disco. Voador penetra ares. Há presentes. Dádiva vigora. Chuva é densa.

E o mesmo é assim. Todos instrumentos tocam. Homens tocam. Música em vez parece impossível. É tudo tanto. Logo inté talvez venha parecer coisa toda e qualquer.

Palavra tem tamanho. Olho tem tamanho. Enxerga homem. Ou não enxerga. Pode não ver. Chega-se a ponto difícil. Em vista há desejo em verso.

O intervalo é minha vez de tocar. Faço e penso e pronuncio. Toco cordas. O barulho é grande em lugar. Há bombas em chamados festejos. Sons urbanos assombram em tempos.


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