Há um
colapso. Há um luminoso. Entardece em beleza. É legítima a busca.
É valoroso minorar dor. Recorre-se à fala. Consolo há em comida.
Amor é sorrateiro, amigo.
É justo
o gostar-se. Sobreviver é obra. É afazer para generoso. Há música
em mundo. Há culinária e os ares. Tomara! Tocar em verdades, é o
pedido.
E há
descendentes. E há ancenstrais e há legados. Confiemos! O prazer da
imolação há de esgotar-se. Vivemos já, em pleno, em voo livre.
Todavia
há o incerto. Nisso perde-se um. Cre dizer. Entende dizeres seus.
Louva-se audaz. Projeta-se em público. Flutua em noite começada.
Depois é
o futuro. O agora é novo. Egberto canta em disco. Voador penetra
ares. Há presentes. Dádiva vigora. Chuva é densa.
E o mesmo
é assim. Todos instrumentos tocam. Homens tocam. Música em vez
parece impossível. É tudo tanto. Logo inté talvez venha parecer
coisa toda e qualquer.
Palavra
tem tamanho. Olho tem tamanho. Enxerga homem. Ou não enxerga. Pode
não ver. Chega-se a ponto difícil. Em vista há desejo em verso.
O
intervalo é minha vez de tocar. Faço e penso e pronuncio. Toco
cordas. O barulho é grande em lugar. Há bombas em chamados
festejos. Sons urbanos assombram em tempos.
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