As
palavras antigas fluem. Moradoras de mente inquieta, procuram vez nos
dizeres. Arranjam-se. É assim desde o dia, aquele, quando homem
encontrou-se em presente. Ainda em um tempo, em um tempo um. E só.
Produzo
minha página sob Stravinsky. A girar, tremendo, música impera. É a
base de qualquer possibilidade de libertação. Penso sobre o exílio.
Sobre ir a lugares em aventuras, em fugas, em razão de banimento,
penso.
A
história é um veio. Conquistadores e viajantes encontram-se. Trevas
estão abertas a todos. Há o conceito de escolha. Há escolha?
Sabemos palavras. Só sabe palavra o homem. Conhece rima ao longe e
só.
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