quarta-feira, 11 de maio de 2011

Daqui.

Muito é sabido. Coisas vão presas em paredes, a mover-se por giro terrestre. Descrever o mundano vem a calhar. As palavras procuram sentidos. O som quase basta, é certo. O ignorado chega à luz. Já é conhecido o início do parágrafo, trecho vivido. Movimento é dever.

A entrada é pelo palco. O risco é súbito, estabelecido. Vaidade percorre a sala. Carrega objetos. Usa retratos para forrar mesa. Extrapola entendimento. A intenção de entregar-se à música deve ser confessada, em gestos brandos. Há dança. É na lenta.

Métrica discursa. Melodias tomam a noite. As luzes de cena são o movimento em cena. Em dado, em momento, o falatório beira estridências. Em rumo de silêncio, canta-se. Dança é suave. Há impressão de algum cansaço. Recolhimento é de precisão.

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