terça-feira, 8 de março de 2011

Pausa.

Graças à música é necessário pronunciar. Não fosse a dita haveria o intransponível. Qual corda, cinto, amarra, asa, trilho, rota, ar e etéreo está posto o som. Agarra-se o homem, quando assustado. O mundo clareia no imediato acorde, o um. Permanece pendurado em pautas e garranchos. Anseia descobrir segredos advindos de cantigas. Fica em calma.

É necessário cumprir uma tarefa. É preciso fazer um caminho. Uma machucadura precisa de cuidados. Homem vê sujeira à sua volta. Conhece sujidade em si. Percorre trechos e comete os erros. Recolhe-se, faminto, em cada noitada. Mastiga e mitiga o ego. Quer largar-se em mundo grande e viver entre os livres. Onde moram os livres?

Livra-se de venenos. Manda a esgotos fontes de alucinação. Quer clareza. O constrangimento é grande. Banha-se em água gelada. Veste-se. Calça-se. Coça-se. Vai às ruas cantarolar. Seu destino é nenhum. Deseja ver a cidade. Deseja percorrê-la sentado em bondes e em pernadas. Quer parceiros. Quer aprender a encontrar.

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