quarta-feira, 2 de março de 2011

Processo.

Começa sem título. É depoimento. Sempre é. A métrica nasce. É movimento. É encher. Nome é processo. Salta-se em transe. É pito. Momentâneo é. Viver-se é possível. Homem é.

Se é noite, prepara-se para delirar. Quem é o sonhador? Pode um leitor afoito perguntar. Pode um ouvinte ficar confuso. As circunstâncias tornam-se inexplicáveis. Há um convite.

Sob efeito é como está o homem. Está ligado a aparelhos. Seu delírio é percebido. As imagens de seu espírito alegre e atormentado são criptografadas. Há música elétrica.

Desiste de tudo a todo e cada instantâneo instante. Olha com ternura e respeito a todas e a cada uma das coisas sonhadas. Paredes deixar e sair a passeio é necessário. Vai!

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