sábado, 5 de março de 2011

Salvar sábado.

Um pressuposto é a verdade, em seu existir qual verdade, a existir. A ação exigida aos homens é o encontro com outros. Escolher corpo, tribo e caminho é afazer eterno. Um poema é escrito em modo obtuso. Este é o escrito oculto de si. Escrevente ignora meandros. Desconhece fábula e fracassa. Não versos, blocos, são versos ou não?

É preciso estar em cuidados perenes. Não se pode parar. O amor exige recompensas. A música graceja em admoestação. Canta! Canta! Canta! Esperança do poeta cantador vem à tona. Memória é quarto escuro atraente. Movimentos precisam ser feitos. Rimar é assunto de afeto. Posta a passagem das horas, acontecimentos escapolem do entendimento.

Prevalece o dia em ameaça de noite. O claro é grande. Brilham ali e acolá lembrancinhas de dourado. O entorno forte é prata e negro. Há branco e profundos tons sem nome. O todo vai transtornado pelo giro terreno. Escurece a pouco e pouco. A ilusão do tempo é exibida. O homem decide-se pelo canto. Todos momentos findos, quando juntos, dão em infinito.

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