quinta-feira, 21 de abril de 2011

Cruza o filme.

Alimento é alento. Arroz cateto, maçã desidratada, maracujá ressecado, esfarelados à mão leve descritos em parágrafo gigante, pretende-se mencionar à exaustão. Dá-se no enquanto ao fogo o rango verdadeiro está a passar pela mágica de submeter-se aos efeitos da combustão. O tom é do açafrão em pó. O sal é a generosidade. Dá sempre certo tudo. Lado a lado o corpo ainda vivo do comensal está com os seres metamorfoseados em comida sua. Dele é dever de entender fenômenos e realizar as pequenas, as façanhas.

Decerto algo restou no esquecimento. Pedaços andam despregados no momentâneo histórico. Está-se em santa semana, às margens da paixão. Hoje é de lavar os pés, ouvir as matracas, tirar dos ossos a lembrança, o exato oposto, o sabido pouco a navegar no mar do ignorar. Devemos. Oremos pois. Supliquemos até. Quando for, será preciso. A ideia de o senhor reunir apóstolos seus para afagá-los é da ordem de imensidões. Grande é momento, qual mantra, é bom repetir. Grande, grande, grande é somente o momento. Grande é o grande é o momento.

Uivo posto, choro ouvido, manha vinda de distâncias é parte do tudo. O passado perece, quer permanecer, quer tributar, crer, recriar. Mora em tudo aí também. Eitos, eitas, leitos e tetos há ocupando-se de proteger homem e seus. Vamos fazer uns alívios para o dia melhorar. Há possibilidade de presentear. Dádivas a compartilhar há muitas. Pássaros e motores sonorizam o meio do centro da tarde diamantina. Brilhos avançam. Conta-se as linhas desde certo o ponto da jornada onde um quando aparece e impulsiona os seres a moverem-se, pelo eterno.

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