quarta-feira, 20 de abril de 2011

Prólogo e prelúdios.

Aos montes e visões, em estrito senso, pode-se dedicar uma fala. Ouve-se Maria João no mundo. Segue-se logo ali, mesmo dentro do parágrafo, em rumo à cozinha. Ao cozinhar! Ao ouvir intervala-se, inter vagueia-se, devaneiam-se ações com mais e menos atenção. É fluxo. Cantar-se-á em breve outro presente.

Recebida a encomenda. Dá-se a janta. Em momento de fogo, em um nunca brando pontua-se aos pequenos passos, traços, corruptelas, súbitos, em vésperas, em noite dos santos óleos, endoenças, em um dia antes de ser o lava-pés futuro amanhecente. Far-se-á farsa verdadeira, intromissão em casa do alheio com dever de entregar comida e canção.

Antes mesmo do correr do acontecer há repouso. É de precisão agir para permitir o descanso do alimento. Cozedor por igual, já em adornos, quer acreditar possível seguir a distâncias e, então, na verdade do encontro, reler estas notas. Ousadia é plano. No devir, no breve, o instante reveste-se de seu nome próprio e instala-se.

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