Procura-se documentarista. Antes que seja tarde é preciso por a rodar a historieta. O homem chega à casa ávido por avidez. Em xícara pequena toma dois goles. Canta. Está em vigília. Prepara-se para semana santa. Vem de inventos e cantos. Entre pessoas realizou façanhas. Com elas foi feito. Em si, sente o homem, imprime-se o traço duro, o macio, o bege e o blues. Caminha-se entre as palavras, como dantes na música, como outrora e no demais futuro, no fazer dos afazeres. Há pessoas em contato na noite profunda. Todas elas estão.
Belas palavras – diz o tampinha. Nem exclama. Sussurra em seu porte pouco. Tem fome. Tem sede de vinho. Dá-se o que tem. Tem tudo. Pensa sobre o doutro tempo, o dito antigo, que retorna em nome. Tem, ainda, uma fala confusa. Mesmo assim rabisca em papéis quadriculados e mantém diários virtuais. Avó ensinou-lhe importância de jejum para o aprendizado. Fez um único, o do ensino. Foi antes de sua primeira leitura em voz alta, em público. Agora relembra tanto o acontecido no longínquo quanto o grito. Tudo acontece. E toca o tudo, o que se repete.
Confluências são belas – diz o homem, em início de repouso. Foi preciso caminhar muito antes de assentar aqui e pronunciar. É necessário comer muito para estar a seguir na lida de madrugar. Poucas são já as forças. As falas recortadas curtas são pequenos raios. Convergem para um centro móvel. Buzinas e motores à explosão sonorizam, tanto quanto o resto do som. Música é entre as possíveis possibilidades. Vive-se em prece e pecado. Pecado é prece. O momento explode. Quando vira amanhã o presente deságua, desanda, esfarela, esfacela, escapa.
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