domingo, 27 de fevereiro de 2011

Em breve o 6725.

Sentado, em margem, em porto, em beira, está o homem. É quando cogita conferência. Faz lista de temas, escolhe nome de autor, senta-se. O assento é no defronte ao espelho. Ouve-se vozes diversas, em idiomas ocultos à compreensão do andante. O som é marcado, compassado, comprimido entre as paredes de vidro da sala de embarque. A liberdade é para voar. Uma cabine macia é o necessário, o cárcere.

Experimenta expor-se a raios luminosos diversos. Luzes, câmera e ação são as pronunciadas, em mente. A ideia é tentar descrever, reproduzir o som, carregar a lembrança e os pavores de cada instante. Conhecer os rumos do próprio entendimento é dever do homem. Nada sabe. Disfarce de conhecedor usa em vezes. Faz umas vozes. Cobre a cabeça. Esquece o tirar do chapéu em lugar com teto. Desconstrói ademais.

A emoção é recurso humano. É delícia permitida. É gozo discreto. Postar-se em canto de veículo gigante é possível. Os governos constroem portos. Viajantes constroem trajetos. Todos a um tempo movem-se sobre o planeta movente. Os governos ensinam necessidade de conhecimento. Os voantes procuram saber em distância. A pacificação é destino irrecusável. O descanso, ao que dizem, em um súbito vira eterno.

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