sábado, 5 de fevereiro de 2011

Trump volta.

É em verão. É necessário explicar coisas. O derretimento dos polos, a mudança do eixo planetário, as previsões e o mais seguem ocupando o tempo e o pensamento. É de se dar por finda uma passagem e estabelecer parada. Uma bebida, refresco, é de bom tom. O lugar, o achado, é torre pequena em metrópole. Dada a chuva, a noite é suave.

Pensado, o mundo fica firme. É possível nem lembrar translação, rotação, chuva ácida e placas tectônicas. É capaz o homem. Capaz de seguir valorosamente. Vai em direção íntima. Acolhe substratos diversos, fumaças, ácidos, doses. Abre-se, desprotege-se, veste-se para sair. Cabelos e extravagâncias outras são expostos pelas ruas.

Sei muito bem – diz o homem. Nada do dito é coisa de compreender. Não se sabe, no exato, um sequer motivo para seguir no afirmar. É permitida a descrição de estados d'alma, das dúvidas perenes, da incerteza completa e de muitas trilhas de evasão. O retorno de Trump à casa é um milagre. Vem da força do personagem. Vem do desejo de existir.

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