domingo, 20 de fevereiro de 2011

Voltear.

Uma vez encontrar Lio e Trump, ladeando-se em conforto de caminho. Dessas existências não há esquecer possível. Mostram-se sagrados monstros. Imaginados vão a passeio para distantes terras. Vão a lugar para ver. Largam trechos de suas histórias, nos pousos, repousos e cantos. Contam planos de chegar a fronteiras. Vê-se o par humano movente. É tocante o acontecimento percebido no perto.

Um está nos tempos de agir com leveza e vagar. Outro, conquanto doce e leve, carece de praticar velocidades e volumes. Homens, ressentem-se se obrigados a estarem solitários. Homens, querem também amplitudes. Caminhar quase próximos é o mais certo. Dar e tomar espaço em encontro. Procurar meios de contagiar alegrias e afetos. Muitas missões têm os camaradas venturosos. Meditam juntos em movimento.

Uma descrição em cabeças, troncos, cores, olhos, membros não surge das mãos. Tremores impedem as personagens. Liberdade é desejo. Andarilho em pouso, encantador em temporada, seguem juntos no momentâneo. Pronunciam versos e cantigas. Mal se conversam nos encontros festivos. Olham-se, abraçam-se, entoam dizeres e partem, logo, depois de adeus. Quem puder vê-los, em relance ou fantasmagoria, terá entendido, quiçá compartilhado, esta emoção.

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