terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O banho da princesa.

A água é cor de água. Lava-se a prisioneira em corpo. Banha-se do invisível. Seu nome marcado é Trump. Na verdade do ser percorre trechos de mundo e para. Solavancos há só em pequenos desníveis nos trilhos, poucos.

Quando se banha, o cara toca na tal princesa, vez por outra. Em outros momentos toca em príncipe também. Concebe até dentro de si menino e velhinho. Mas, em água, a fêmea desejosa brota. Os óleos perfumam. Enfeita-se para algoz.

Noite e outra noite e na próxima há banhos. O homem percorre-se com mãos. Faz qual mulheres. Quer transgredir-se, transmigrar-se e ver-se em estado diverso. Quer percorrer trecho em companhia de jovem parceiro. A viagem é por narrativa musical.

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