sábado, 5 de fevereiro de 2011

Lio

Outro aparece. Escreve. Exibe-se. Percebe mensagens celestes. Trafega em urbe jovial. Seus deveres são os das artes. Encontra muitos. Entre muitos está Trump. Homenageiam-se. Ensaiam em dupla. Em noites decididas cantam e tocam instrumentos. Além, falam, contam-se histórias.

Personagens surgem. Entram em contato. Estão presos ainda. Estão no fundo da mente do homem. Dormem entre os parágrafos. Ocultas no espaço aberto, no vazio. Lio insinua-se, cabelos altos, flutuando. É recebido na casa. É recebido. É fabuloso.

A música não pode ser contida. As vozes ecoam pela sala, voam, penetram ouvidos, sentidos, sensos. Seres atravessam o entardecer. É no descrito espaço. Olhos semicerrados, voltados ao dentro e ao fora. Trump está saudoso. Lio percorre a cidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário