Mais. Palavra não ousa parar. Mais e mais ousa não parar. Parar palavra não ousa. Pode-se apagar uma frase inteira. Em seguida esquecer o tema tratado. Isto, em instantes, acontece. A fala desliza, a interna, a repetidora. A intenção era, e é ainda, a de contar acontecimentos durante os trabalhos de arrumação. Começam em acidente, resultado de desatenção, imperícia. O que leva a um bloqueio, no todo. Mente em trevas, músculos tensos, na manhã – aspectos – estão. Entrementes a alegria comparece em música.
Palavra. Ao mais e mais suave projeta-se o ser em sonhos. Os arranjos da casa prosseguem. Palavra suja deve ser largada, mandada ao longe. A confusão deve ser debelada. Eis uma das promessas dos deuses. No fim retorna-se ao sagrado. Volta-se ao lugar donde adveio o plano. Importa não perder o entendimento. Importa muito amparar-se em magias, música, versos, ocultismo, orquestrações. No futuro de ontem é o viver agora. Importa perceber a música.
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