terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Não liberdade, senão prazer.

Sento-me. Assombro-me com as pequenas revelações. Fechei-me – sei lá desde qual tempo distante – para o encontro. É o que informam os acontecimentos confusos, as falas dos que me rejeitam ou acolhem.

Prelúdio de hoje. Toca-se: a música é fruto nascente do corpo. O corpo é tudo. Tudo é semente. O homem: tronco, besta, membros, alma, infinito e mais, toca-se. Dá-se no mundo: o acontecer.

Repentes, átimos, átomos, correntes, ânimos seguem a ser. A rota, em pausas, busca ser mencionada. Sobrevoamos, passeamos, estacamos um a um ou entre pares.

Fabulosa é a ausência. Estar-se ao longe de um si distante, desejando-se em íntegro ego, farto de um banquete, incapaz do vazio, abraçado, lacrimoso, cantante, no canto.

O que mais no mundo, senhor? Quais mais percalços? Quantos mais festejos, festivais, missas, solos? Eis, tantas, as palavras, senhor! Com elas, inclino-me.



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