sábado, 15 de janeiro de 2011

Performance.

A casa acolhe em cores. Amarelo, principal, perpassa o chão. Cenário de aspectos, eis onde mora o homem, performer. Oculta-se em noite em quimono de estrelas. Traz ante os olhos o mundo visto com e sem um dos óculos vários, graus diversos, lentes, ferros, passagens luminosas, fronteiras, pontes, fontes. Fontes, fontes, visionárias fontes várias são.

Pouco importa entender o dito. Importa o ter estar e ser, importa estarrecer. A música corre solta. Insano, planta-se em assento. Finca o pé em teto aéreo, construído sobre teto aéreo. Inventa explicação diversa. Fura o entendimento. Confessa em solilóquio sua não materialidade. Noite em prata é corrente. No dia a chuva, na noite o estrelado, dão em território contente.

É parado. Homem insano estanca. Arranha-se. É delicado. Nem se machuca. Sobretudo crê. Por primeiro, é na eternidade a crença. Se há ou, senão, se não há isto ou aquilo, aqui ou agora, antes ou depois, eis motivos de reflexão. Coisas e coisas vigoram nas imaginações. Os seres são e estão em ideias. E assim por diante pode continuar o pensamento nômade.



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