segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Memória.

Nota: a rota é em sonho.

Primeiro sonho lembrado por homem, quando em criança, é chegada à Holanda: clareira verdejante, musgo, arvoredo frondoso. Esta Holanda é lugar de acomodarem-se os seres, em repouso, entre os galhos, sobre as árvores.

Sonho repetido: em meio a trajeto há uma porta, entrada, portal. Uma vez atravessada a fronteira apresenta-se um mundo diverso. Lugares, objetos, coisas, acontecimentos, sucessos em aparente sem fim. O acordar é retornar de viagem imensa. Aventura é passear, em tarde quente, e ver ao canto do canto da rua uma construção em ruína, tomada por vegetação intensa, tomada por flores demais e perceber ser aquela uma imagem igual à do sonho.

O casamento é do pai com o filho. O menino apresenta-se limpo, com cabelos negros em brilho. A vestimenta lembra asas: suaves, brancas. O tronco está nu. O abraço é de reconforto. O sonhador acorda em susto. Caminha pela casa. Volta ao sono em desejo de retornar à possibilidade da expressão do amor, em sonho.

Antes sonhara andar ao lado da mãe. Ela com braço dado à jovem amante. Seguiam os três em um trem.


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