sábado, 22 de janeiro de 2011

Palavras aos filhos do homem.

A música corre solta. Toca o Hanuman Trio. Paira na casa branca. Paredes recém pintadas serão, em breve, coloridas. Hoje estão em estático, em neve. Os quadros estão deitados, na cama.

Contam-se detalhes, descreve-se o movimento da mente, em intenção de compreensão. Idas e voos e voltas e volteios rolam, no sempre.

O corpo contempla. Contempla o corpo. Corpo e corpo contemplado seguem. Continente e contido são. Percebedor e percebido vivem. O uno e o ego vão, presos, inteiros. Junto à terra é o acontecer.

Ensinamentos há. Observar é preciso. Há um reto e ondas. É logo ali, na mente. Desordens, desterros, doses, doutra forma nova ficam a cada instante.

Ao longe viajam rebentos. Vivem noutro onde, noutro quando, o juvenil. Recebem, decerto, outro tanto, tanto afeto quanto emanam.

Voltem-se às profundezas, grandezas, belezas – abençoa o pai, deseja o pai. Sonha-se diuturno. Uns voos em vezes acontecem – prossegue.

Mensagens cifradas perpassam histórias. A incompreensão manifesta-se, em repetidas horas. Livrar-se é dever de homem.

A prosa é essa. No seguir do serviço é de se chegar à liberdade, à expressão. Quiçá meandros, sobreposições, obscuridades venham à tona. Será então tempo de abrir mãos em amplitude.

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