A verdade, desejado saber, deve de existir em mundo existente. Talvez em um dos supremos. As fantasias à margem de lago de ideias, ora vagas, nômades, migrantes, brotam régias. Elucubrações, eis palavra brotada. Delas é preciso afastar-se. Antepor conceito. Apagar o surgido monstro, o personagem vazio, sem corpo, sem pensamento, lançado ao vento em papel, boneco, rascunho, pré existência. Será necessário acreditar no encontro, na existência, para seguir nesta comunicação.
O livro é feito e exposto, em público, no imediato. Os processos de trabalho, seja na criação da personagem, seja na destruição da personagem, ficam manifestados, expostos. O regime é o dos ensaios abertos. Escrita performática, discursiva, evasiva, invadida e adiante é prática. Os resultados de qualquer grito jamais serão conhecidos por inteiro. As capacidades cognitivas do homem, qual as dos homens, são próprias, fragmentadas.
Viver é aprender percepção. Precisa, para seguir, guardar desconhecimentos. Carece a vida de ações do vivente. É um sem fim de ofícios possíveis os sugeridos pela vida. As afirmações são exigidas no diário. Os chamados tempos, dizem, são modos que estão por desaparecer. Em água ou chama, dizem. Cada qual sonhador reclama o saber do desfecho do sonho. Não importa, senão saber quais trechos da história ainda estão por ser escritos.
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