segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Trecho de fábula.

Fabuloso. Céu prateado em verão marcado d'água. Refeito em caminho, o plano é imutável. Tardes outonais fora de hora acontecem. Confusos comparecem os conceitos. Frágeis vão, sobre pernas por demais exigidas. A suavidade das formas imagináveis é tamanha!

Trilha. O som vem no randômico. O ouvir é junto do ensurdecer. Tambores maquinados, vozes eletrificadas, macios ondulares, pares de nomes seguidos de adjetivos, estão em circulação em uma qualquer parte do mundo.

Chuva. Dilúvios há. Bíblias foram-se. É possível mudar-se para as alturas, torres, picos, céus. Sabe-se já de desaparecimentos muitos. Ficar parece que não dá. A fuga é o resgate exigido pelo alento. Oh se é água só, porque de tantas formas?

Ofício. Acabar, findar, encerrar, tempos, dizem ser partes do afazer de criador. Tomara tenhamos sorte e o tal cumpre os deveres e nos dá um teco de eternidade. Dizer, dizer, dizer, disse o doce Jiddu que faria. E o fez.

Nenhum comentário:

Postar um comentário