sábado, 8 de janeiro de 2011

Pose.

Pose. Quer falar bonito, o homem. Quer da palavra o sumo, o generoso. Acredita em afeto. Olha o entorno. Os livros e as flores, desenhos, gravuras, madeiras, panos, pedras, aço, líquidos, pernas, pães e tantas – coisas, coisas do homem, coisas de homem – tem. Ao longe as sirenes informam noite alta. No fundo já se sabe tudo. No raso não é bom viver. Vamos lá! Vamos homem! Vamos atravessar a noite, o escuro, o escondido, o aquilo desconhecido, o desejo, o desejado, o sonho, o vão. Vamos! Vamos ao vão. Luxo está escondido entre os trapos. Saber-se livre é dever. Saber-se vivo é o dom. No enquanto assiste história de amor, o homem vive – trêmulo. Rememora os amores, aqueles, aqueles perfeitos, os que o fizeram chorar. Huummm!!!

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